quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Briga com a balança atinge quase 50% da população

Números divulgados pelo Ministério da Saúde, do ano de 2009, revelaram que 46,6% da população do país está com excesso de peso. No ano de 2006, esse índice era menor, atingia 42,7% dos adultos. Doenças crônicas como diabetes, pressão alta, problemas do coração são favorecidas pelo excesso de peso. Os grandes inimigos da obeso são consumo de sal e gordura, ingestão em grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Para quem sofre com o IMC (Índice de Massa Corpórea) igual ou maior que 27, a busca incessante por alternativas como os diversos tipos de dietas rigorosas, homeopatia, ortomolecular e por fim as cirurgias, torna-se comum. 

Os especialistas tem buscado novas alternativas que possam resolver o problema de seus pacientes. O Hospital das Clínicas de São Paulo, por exemplo, estuda um novo procedimento: uma técnica endoscópica, que insere, via oral, uma espécie de revestimento de 62 centímetros no início do intestino delgado.

A técnica evita a absorção de comida naquela região. Assim, o alimento vai do estômago diretamente para a porção final do intestino, fazendo com que o paciente perca em torno de 30% do excesso de peso.

Outro método que favorece a perda de peso é o uso do balão intragástrico. Também colocado via endoscopia, o balão é inflado de 400 a 700 ml de solução salina e azul de metileno estéreis, o que faz com que a pessoa sinta uma saciedade precoce.

“São técnicas diferentes que tem o mesmo propósito: fazer com que a pessoa elimine peso através de  uma reeducação alimentar. Porém, é importante lembrar que depois do procedimento feito no intestino, o paciente deve tomar suplementos vitamínicos, para suprir a falta de absorção de nutrientes pelo organismo, diferente de quem fez o tratamento com o balão”, explica o gastroenterologista e cirurgião Denis Pajecki.

O médico explica por meio de uma tabela comparativa as principais diferenças entre as duas técnicas:

Balão Intragástrico
Prótese colocada no intestino
Tempo de tratamento: 6 meses
Tempo de tratamento: cerca de 12 meses
Não impede a absorção de nutrientes
Impede parcialmente a absorção de nutrientes
Material de silicone inflado com solução salina e azul de metileno estéreis
Material plástico maleável que reveste o intestino.
Procedimento realizado com sedação
Procedimento realizado com anestesia geral
Baixos índices de complicação; vida normal
Baixos índices de complicação; vida normal
Técnica já disponível
Técnica em estudo
Perde-se em média 20% do excesso de peso
Perde-se em média 30% do excesso de peso

Antes de se empolgar com um dos tratamentos, procure a orientação médica de um profissional especializado. Apenas ele poderá indicar um método para você, fazer as recomendações e dar as orientações necessárias.Números divulgados pelo Ministério da Saúde, do ano de 2009, revelaram que 46,6% da população do país está com excesso de peso. No ano de 2006, esse índice era menor, atingia 42,7% dos adultos.

Doenças crônicas como diabetes, pressão alta, problemas do coração são favorecidas pelo excesso de peso. Os grandes inimigos da obeso são consumo de sal e gordura, ingestão em grande quantidade de açúcar, massas e alimentos calóricos.

Para quem sofre com o IMC (Índice de Massa Corpórea) igual ou maior que 27, busca alternativas como os diversos tipos de dietas rigorosas, homeopatia, ortomolecular e por fim as cirurgias.

Os especialistas tem buscado novas alternativas que possam resolver o problema de seus pacientes. O Hospital das Clínicas de São Paulo, por exemplo, estuda um novo procedimento: uma técnica endoscópica, que insere, via oral, uma espécie de revestimento de 62 centímetros no início do intestino delgado.

A técnica evita a absorção de comida naquela região. Assim, o alimento vai do estômago diretamente para a porção final do intestino, fazendo com que o paciente perca em torno de 30% do excesso de peso.

Outro método que favorece a perda de peso é o uso do balão intragástrico. Também colocado via endoscopia, o balão é inflado de 400 a 700 ml de solução salina e azul de metileno estéreis, o que faz com que a pessoa sinta uma saciedade precoce.

“São técnicas diferentes que tem o mesmo propósito: fazer com que a pessoa elimine peso através de  uma reeducação alimentar. Porém, é importante lembrar que depois do procedimento feito no intestino, o paciente deve tomar suplementos vitamínicos, para suprir a falta de absorção de nutrientes pelo organismo, diferente de quem fez o tratamento com o balão”, explica o gastroenterologista e cirurgião Denis Pajecki.

O médico explica por meio de uma tabela comparativa as principais diferenças entre as duas técnicas:

Balão Intragástrico
Prótese colocada no intestino
Tempo de tratamento: 6 meses
Tempo de tratamento: cerca de 12 meses
Não impede a absorção de nutrientes
Impede parcialmente a absorção de nutrientes
Material de silicone inflado com solução salina e azul de metileno estéreis
Material plástico maleável que reveste o intestino.
Procedimento realizado com sedação
Procedimento realizado com anestesia geral
Baixos índices de complicação; vida normal
Baixos índices de complicação; vida normal
Técnica já disponível
Técnica em estudo
Perde-se em média 20% do excesso de peso
Perde-se em média 30% do excesso de peso

Antes de se empolgar com um dos tratamentos, procure a orientação médica de um profissional especializado. Apenas ele poderá indicar um método para você, fazer as recomendações e dar as orientações necessárias. 

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